O impacto das atividades físicas no cotidiano em evidência na Mostra Tecnológica do Unifatea
Educação
Publicado em 21/11/2022

No próximo dia 25, a Mostra Tecnológica, que acontecerá no Centro Universitário Teresa D’Ávila, contará com uma imersão no mundo dos esportes no estande “Academia Descarrego”.

O espaço, quer promover demonstração de possibilidades de unir saúde física e mental, contará com profissionais para instruir o público na execução segura e correta de artes marciais em avatares que representam situações estressantes do cotidiano.

Entrevistado por nossa equipe, o profissional Eloy Júnior Alves, bacharel em educação física pela Unisal que estará no evento, contou mais sobre sua trajetória e como as atividades físicas podem impactar positivamente no cotidiano dos praticantes.

 

Conte nos sobre seu primeiro contato com o esporte e um pouco de sua trajetória.

Eloy  – Meu primeiro contato com o esporte foi através do futebol e futsal. Desde muito novo participei das categorias de base regionais do Vale do Paraíba e me mantive nesses esportes até hoje, passando também pela capoeira, e depois pela minha grande paixão o futebol americano, jogando atualmente pelo Cruzeiro Guardians, conquistando diversos títulos nesses esportes.

 

Assim como você teve essa influência tão crucial na sua vida, acredita que o esporte pode ter impacto também no desenvolvimento social, cognitivo e até mesmo no psicológico dos praticantes?

Eloy –  Sim, acredito bastante nisso. Como profissional usamos muito de três áreas: o esporte profissional, de lazer e o voltado para educação, conceitos que podem se esbarrar. Nas escolas confunde-se muito os conceitos do esporte para aprendizado e o para competição, que insere a criança e o jovem no meio esportivo com finalidades equivocadas.

A prática deve ensinar valores morais e trazer o entendimento de que tanto a derrota quanto a vitória são importantes para seu crescimento. No cognitivo, a atividade física trás obstáculos, impõem barreiras e desafios físicos que a criança tem que lidar e superar as adversidades sozinho e em time, lidando com a pressão e as diferenças da melhor forma possível, lidando com sentimentos e dando seu melhor.

 

Como praticante e profissional da área, você vê a atividade física e o esporte como forma de escape da rotina estressante do dia a dia?

O esporte é muito usado como válvula de escape. Olha que interessante: o futebol, por exemplo, tem as partidas que competimos com uma carga de mais responsabilidade e seriedade aos fins de semana, mas as quartas temos o “rachão” ou “pelada” que nós reunimos pela distração, dar risadas e nos divertir mesmo sendo a prática da mesma atividade. Esta é uma atividade mais solta para aliviar os pesos emocionais e estresses do dia-a-dia.

Por isso essa área vem crescendo tanto, com as academias, o crossfit, a dança, e que que fazem tão bem para a mente das pessoas. Pela prática desses exercícios liberam hormônios que relaxam e melhoram o humor, o que antigamente não era tão levado em conta, e quem prática sabe a mudança que trás nas relações consigo e mesmo e com as pessoas a sua volta.

 

Quais dificuldades você encara nessa área no seu dia-a-dia?

A falta da valorização do profissional, por terem muitas pessoas sem formação passando informações distorcidas, ignoram “N” fatores e indicando práticas que tem seus malefícios colhidos mais pra frente por quem segue esses exemplos. Assim, perdemos nosso espaço, porque ao invés de procurarem um profissional formado, vão pelas “ideias dos amigos” ou resultados de redes sociais, mesmo cada um tendo suas diferenças físicas e biológicas.

 

Para finalizar nosso papo, o que achou da proposta do estande? Qual impacto espera nas pessoas que participarem da imersão?

Achei a proposta muito interessante. Mostra que a atividade física pode proporcionar esse escape de todo o peso que sentimos da pressão do dia-a-dia, físico e psicológico, que vai sobrecarregando e uma hora chega no nosso limite. E é onde a atividade física e o esporte podem fazer bem e mudar muito a saúde física e mental, pensando não só na estética mas também no social e na qualidade de vida, o que é muito importante nos dias de hoje.

 

Entrevista realizada pela aluna do primeiro ano de comunicação do Unifatea, Letícia Zanim Rossbach

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Alunos sob supervisão dos professores dos cursos de Comunicação Social.

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