Toda cidade carrega, além de detalhes de aspectos históricos e culturais, histórias de amor. A que vamos contar hoje iniciou há 67 anos, em meio a risos, danças e promessas de amor eterno. Dona Ditinha e Seu Walter deram o primeiro passo em uma jornada que transcenderia o tempo e se tornaria uma linda história de dedicação e memórias.
Dona Ditinha e Seu Walter se conheceram no Rio de Janeiro, e no primeiro olhar, Dona Ditinha já tinha a certeza de que havia encontrado o amor da sua vida. O casal era conhecido nas ruas de Piquete por conta dos Carnavais, sempre presentes e trabalhando para que a festa ganhasse vida.
O antigo Clube do Elefante Branco também fazia parte desta tradição, onde Seu Walter desempenhava papeis essenciais nas festas e bailes.
Seu Walter administrava uma tabacaria famosa na cidade, com todo o seu carisma. Localizada próxima ao clube de festas, a Festa do Tropeiro, o seu estabelecimento era ponto de encontro dos amigos, cheios de conversas, risadas e histórias.
Apesar de muitas festas e danças, a vida do casal não se resumia apenas às celebrações. Dona Ditinha, além do seu grande amor e compromisso com o Carnaval, fazia parte do vôlei adaptado, em que está ativa até os dias de hoje, e seu marido lhe acompanhava nas competições dos jogos regionais dos idosos.
Sua família se expande por gerações: 4 filhos, 13 netos e 4 bisnetos. Seu Walter, sempre esteve ativo e envolvido com a política na cidade, em que acompanhava o antigo prefeito, Otacílio, nos seus compromissos, contribuindo para o desenvolvimento do município.
No Carnaval deste ano, o casal foi homenageado pela escola de samba Império do Braz. Hoje, com 67 anos de casados, o casal continua escrevendo suas histórias, renovando a cada dia os seus votos de amor e cumplicidade.
Parabéns Dona Ditinha e Seu Walter, por imprimir na história da cidade paisagem, suas histórias de amor.
Maria Eduarda Valentini
Estagiária – CECOM