com a presença de membros da Santa Casa de Misericórdia de Lorena, entidade proprietária do solar; Loren Rodas; ACIAL; COMPHAC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio); Arquitetura Plena; secretários municipais e do Prefeito Fábio Marcondes, que discursou na ocasião.
Em seu discurso, o prefeito relembra a importância do edifício como um dos mais significativos para a história da cidade, tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico e São Paulo) em 1975. O prédio, que hoje sedia a Secretaria de Cultura e Turismo, foi a residência oficial do Conde de Moreira Lima, um dos personagens mais icônicos da história lorenense. O solar, construído em 1832, também hospedou grandes nomes da nobreza, como o Imperador Dom Pedro II, a Imperatriz Teresa Cristina e a Princesa Isabel. O local foi doado para a Santa Casa de Misericórdia por meio de um testamento deixado pelo conde.
O projeto de restauro foi desenvolvido pela Fundação Olga de Sá em parceria com a empresa Arquitetura Plena, a quem o prefeito dirigiu agradecimentos especiais: “Importante ressaltar que isso só está sendo possível pela parceria da Fundação Olga de Sá e dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do Unifatea com a Prefeitura Municipal. A fundação será o apoio institucional que precisamos na busca de parceiros para possibilitar a materialização e execução deste projeto”.
De acordo com o diretor executivo da fundação, Dr. José Ricardo Alves Faria, o papel da instituição é de atuar como proponente junto ao CONDEPHAAT. Cabe a eles a função de gerenciar a execução do projeto e realizar a captação de recursos, devendo prestar contas ao Ministério Público e as entidades que, porventura, vierem a colaborar. “A expectativa em relação ao projeto é que, realmente, ele possa, ainda mais, multiplicar o que é feito hoje pela Casa da Cultura. Esse projeto potencializa todo o caráter social, cultural e educativo desse espaço. O novo uso proposto para o local incorpora novos espaços positivos, auditório, café, banheiros. E a população é que vai usufruir desse resultado”, completa.
Para o reitor do Unifatea, Dr. Wellington de Oliveira, o projeto de restauração não se trata apenas de um resgate de patrimônio, mas da reafirmação deste como um bem imaterial da população de Lorena. “É um resgate da história, valores. O cidadão lorenense, ao ver o solar restaurado, podem entrar em contato com sua própria história e reafirmar sua pertença”, comemora. O educador ainda lembra o papel fundamental da universidade enquanto um polo de formação cultural: “a nossa função é articular ferramentas para que esta restauração se dê, de fato, e que a conversa com o poder público e a comunidade se dê de forma eficaz”.
A empresa Arquitetura Plena apresentou, na reunião, detalhes do projeto. Para o restauro se concretizar é necessário que se alcance o orçamento de 8 milhões de reais. O projeto prevê a conclusão das obras em 14 meses, assim que iniciadas. Outra possibilidade é a realização por etapas, tão logo se consiga o recurso financeiro estimado para cada uma.
Publicado por Guilherme Costa
Estagiário de Jornalismo - Inova FM
Fonte: Prefeitura de Lorena
Imagem/Divulgação:Prefeitura de Lorena